domingo, 8 de novembro de 2009

Direito Ambiental e Jornalismo Ambiental - Tudo em três minutos


Estava pensando em escrever sobre Educomunicação, uma área que descobri ter verdadeira paixão. Mas assistindo a uma reportagem do Jornal Futura sobre Direito Ambiental, lembrei da minha amiga Eliana Fer nandes: Bonita, inteligente, um pouco 'braba', estudante de direito, futura delegada.


Em canais como o Futura existe uma abertura grande para abordagem de matérias não factuais, ou seja, dá para produzir material muito diversificado sobre qualquer tipo de tema, além de destacar acontecimentos, problemas ou outras coisas que não tem lugar nos jornais principais. Essa matéria de Jornalismo Ambiental trata da interdição do aterro sanitário de uma cidade chamada Mairinque, no interior do Estado de São Paulo. É uma reportagem curta, mas muito clara, e aborda com competência todos os aspectos necessários para que o espectador, leigo como eu, entenda quais problemas estão envolvidos e sob o ponto de vista jurídico, quais as providências que podem ser tomadas mediante a situação, visto que um Estado não pode ser algemado nem levado para a cadeia no porta-malas de uma viatura.


Para explicar sobre isso eles chamaram a advogada fundadora da Associação dos Professores de Direito Ambiental no Brasil, e eu me lembrei logo de quem? A questão é que estou acostumada a ouvir Eliana nos papos informais, só contando os casos e compartilhando as resenhas (risos). Fico imaginando quando ela trocar a conversa informal pelo discurso todo cheio de pompa dos advogados brasileiros. Quem sabe ela não sai no Jornal Correio*, tipo a Delegata que foi até manchete no principal dia do jornal: domingo! Virou até febre porque ela se tornou a chamada 'potencial fonte' do jornal Correio*.






Para quem tiver interesse, basta assistir o vídeo da matéria. Vale à pena, é muito interessante. Observem os discursos das fontes, as imagens feitas pelo cinegrafista, e até a narração do jornalista. Critiquem, falem... As reportagens não podem ser avaliadas somente pelos jornalistas...




Obs: não sei porque tantos erros de formatação no blogger, mas não vou ficar estressada com isso... Bom domingo!

domingo, 1 de novembro de 2009

Pós-feriado, a vida continua... E as inquietações também!

Depois de um feriado prolongado, como sempre, nunca sei por onde começar. Durante o fim de semana fico totalmente off das atividades da faculdade, e sem sombra de dúvida isso me traz leves prejuízos. Mesmo assim, continuo fazendo a mesma coisa, acho que não tem nada demais dar um chega pra lá em algumas coisas quando se passa o ano inteiro estudando.

Tem uns cinco dias que eu não passo por aqui. No primeiro semestre aprendi muito sobre a blogosfera, e duas coisas não me saíram da cabeça: 1. Quando fazemos um blog estamos escrevendo para o mundo; 2. Um blog precisa ser regularmente atualizado, porque senão, já foi... Então antes que atrase mais, e a minha tentativa de escrever sobre tudo vá por água abaixo, vamos lá...

Nessa segunda estava assistindo o Bom Dia Brasil na Rede Globo de Televisão, aquele jornal em que Renato Machado e Renata Vasconcellos apresentam sentados em uma poltrona, acho que para dar uma sensação de que estão mais próximos do telespectador, conversando com ele. Enfim, não entendo muito disso, mas funciona... Particularmente, acho um jornal muito bom. A qualidade do cenário, da apresentação dos jornalistas, tudo é impecável, não podemos contestar sobre isso, de fato. Pena que com o horário de verão, logo depois vem o Jornal da Manhã, que já é local, com Kátia Guzzo, e a gente nota uma diferença contrastante na qualidade do trabalho...

Voltando ao assunto... Estava assistindo O Bom dia Brasil e começou um matéria muito interessante: "Animais estranhos visitam ruas no interior de São Paulo". A matéria tratava de animais silvestres que estão aparecendo nas ruas de algumas cidades do Estado de São Paulo porque o seu habitat está sendo destruído pelas construções da cidade. O link do Globo Vídeos é esse aqui, vale a pena assistir, a matéria só tem dois minutos:


Todo o contexto foi colocado na matéria: os animais visitam as cidades porque ali era uma parte do seu habitat, agora invadido. A atitude dos moradores de chamarem órgãos ambientais para capturar os animais e levá-los de volta à mata está correta, isso de fato tem um certo valor. O problema é que não dá pra tapar o sol com a peneira. Capturar os bichos para levá-los de volta à mata e não manter muito contato com eles para não transmitir doenças NÃO é a questão principal. A questão é: ATÉ ONDE VAMOS ADENTRAR O ESPAÇO DESSES ANIMAIS? Senti muita falta dessa vertente na matéria. Tudo foi abordado como se fosse uma coisa normal, mas não tem nada de normal. Onde está a palavra dos órgãos responsáveis pela preservação do ambiente dos bichos em contraste com a palavra dos responsáveis pelas grandes construções que engolem a mata? Será que o destino desses bichos é viver no zoológico? Destruímos tudo, fazemos casas enormes e construímos zoológicos para os bichos... Lá eles estarão sob cuidados especiais etc etc etc... Mas isso não funciona!

Sinceramente, tenho muitas dificuldades em propor soluções para este tipo de problema. Um problema coberto, tampado, é só prestar atenção na matéria e ver que nem se fala sobre isso... Mas uma reflexão já vale, e muito...