Saindo um pouco do meu viés jornalístico-crítico, tão pouco trabalhado nesses últimos dias, nos quais eu mesma tenho me sufocado com tantas coisas para fazer, decidi expressar o que eu, observando nas horas que tenho passado em casa, percebo sobre a convivência familiar.

Não defendo o fato de que para se ter uma vida satisfatória é necessário ter tanto dinheiro (apesar de que isso deve ajudar muito, não posso afirmar porque não tenho), mas é necessário pelo menos termos a consciência de que, se escolhemos um companheiro para conviver, viver, é porque de fato desejamos em algum momento que isso acontecesse, e que agora, na convivência, é o momento de fazer valer à pena por isso ter acontecido.

Sejamos filhos, pais, cônjuges, tios, primos, avós... dividir as coisas é difícil, compreender as necessidades do outro é difícil, ouvir os outros é difícil, aceitar as outras opiniões é difícil. Tudo, tudo é difícil em família. Então, o que fazer para se ter uma família feliz? Deve ser complicado, mas não impossível.
Há algumas semanas, li uma das revistas mais lindas de toda a minha vida. Chama-se "Segredos de uma família feliz". O resgate de alguns valores como o comprometimento, as prioridades certas, o respeito e principalmente sermos razoáveis são tão simples requisitos que podemos reproduzir se não formos tão egoístas, e passarmos a pensar na felicidade daqueles que estão ao nosso lado, dia a dia, em qualquer que seja a circunstância. Vamos tentar amadurecer. Não custa tanto ser um adulto realmente adulto e um adolescente, na medida do necessário, responsável. Não há nada demais em tentarmos valorizar as nossas famílias e melhorar a convivência entre os seus membros.
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